Luana Marcon Moreno
05 julho (quarta-feira)
18h00
Sala Drummond CCE / Bloco B / Térreo
Entendendo o Jornalismo como uma forma de conhecimento e como um produtor de sentidos por meio da linguagem, a presente pesquisa se centra no Jornalismo contra-hegemônico, produzido a partir das periferias para as periferias, pela produtora paulista Periferia em
Movimento.
O questionamento proposto é: Como a produtora de Jornalismo Periferia em Movimento (PEM) adota a linguagem neutra
nas suas matérias jornalísticas? Para respondê-lo buscou-se entender o processo seguido pela produtora para adoção da Linguagem Neutra
(LN) e identificar as soluções implementadas em seus conteúdos.
Como método aplicou-se o Newsmaking junto a ferramentas da entrevista semi-estruturada e a observação participante. A discussão
sobre o uso da LN na PEM atravessa a inclusão de pessoas transexuais no Jornalismo, seja enquanto repórteres ou fontes das matérias. O
estudo de caso mostra que só foi possível que a PEM adotasse a LN pois a produtora já abordava questões de gênero e sexualidade nas
matérias e contava, em sua equipe, com pessoas trans, o que facilitou a transição de linguagem
Banca Examinadora:
- Melina de La Barrera Ayres (orientadora)
- Daiane Bertasso Ribeiro
- Isabel Colucci Coelho
Palavras-chave: Comunicação Inclusiva; Linguagem Neutra em gênero; Jornalismo Periférico; Jornalismo da Quebrada.